domingo, 18 de dezembro de 2011



Ser mãe solteira é... De madrugada, dá aquela dor de barriga no seu filho e ele grita por você, chorando. Você acorda, olha para o outro lado da sua cama de casal - que está vazio - e pensa: é muito difícil ser mãe solteira! Tudo que a mulher quer nessa hora é ter um companheiro para pegar o remédio, aconchegar o filho, levá-lo ao médico. Fazer tudo sozinha é complicado.


A novela Viver a Vida mostrou essa realidade. Giovanna Antonelli vive Dora, uma mulher que cria a filha, Rafaela (Klara Castanho), sozinha. A atriz sabe bem o que é isso. Ela mora sozinha com o filho Pietro, de 4 anos, desde que ele tinha 6 meses. E tira de letra.

"Hoje, a maioria das mulheres é meio mãe solteira. O importante é ter diálogo com o filho em qualquer situação e ser feliz com ele", afirma a atriz, que tem a sorte de hoje ser amiga do pai de Pietro, Murilo Benício, e de tê-lo presente na criação do garoto.

Mesmo assim, nunca será uma situação ideal. Criar um filho com um parceiro já é um dos maiores desafios da vida. Sem ele, então, é trabalho dobrado! "O importante é enfrentar os problemas com carinho, amor e dedicação", afirma a psicóloga Laura Cavalcanti.

A culpa não é sua!

O principal é não se sentir culpada. "Não se cobra de uma mãe que ela seja pai. O pai tem o lugar dele, nem que seja uma cadeira vazia", diz Laura. Veja como encarar esse desafio, mas nunca se esqueça: filhos são bênçãos. Você tem muita sorte!

Seja feliz sem o parceiro.

A ausência do pai é sentida primeiro pela mulher. É difícil superar o sofrimento que a perda do ex causou. Mas seu filho é um presente. Você precisa estar com ele 100%, sim. Mas cuide-se também! Tire um tempo para fazer o que gosta e aprenda a delegar as funções práticas que seriam feitas pelo marido a um amigo ou parente.

Não esconda nada da criança.

Quem é meu pai? Onde ele mora? Por que ele não gosta de mim? Perguntas assim são difíceis de responder. Qual a resposta certa? Sempre a verdade. Claro que tendo cuidado com as palavras. Não faça do assunto um bicho de sete cabeças.

"O filho cobra a ausência do pai. E é preciso dizer por que ele não está presente", afirma Laura. "A mãe também deve criar o filho num ambiente saudável, amoroso e justo, para que ele perceba que existem outras famílias que não contam com a presença do pai e, nem por isso, elas são menos felizes. São apenas famílias diferentes", afirma a pedagoga Débora Miranda, diretora do Centro Educacional Boechat, no Rio de Janeiro.

Administre a falta do pai.

Um pai ausente não apaga a importância da sua função. "Ela será assumida pela figura masculina mais próxima, alguém da família, um amigo, um professor. Quando o processo é saudável, essa figura masculina sempre existirá", alerta Laura. Para que o lugar do pai seja ocupado, a mãe tem de deixar clara a ausência.

Do contrário, a criança ou o adolescente podem acreditar que o pai surgirá a qualquer momento e ficarão guardando o espaço. Essa função pode ser desempenhada por várias pessoas ao longo da vida. Mas sem distorção. "Por exemplo: o avô ocupa a função de um pai, mas é o avô. A criança só precisa de informação e muito afeto", diz a especialista.

Seu filho não será infeliz!

Mesmo criada longe do pai, uma criança pode ser feliz e bem estruturada emocionalmente. "O divórcio dos pais não é uma condenação à infelicidade do filho. Senão, seria assim também nos casos em que os pais morrem. É uma questão de adaptação", diz Laura. O que a mãe solteira - ou que simplesmente cria sozinha um filho - precisa é estabelecer uma relação de confiança e afeto com ele. Isso faz a diferença.

"Em geral, crianças que se sentem inseguras são tímidas ou muito agitadas e, às vezes, até violentas. Tais características dependem de como são criadas, da relação que têm com a mãe, e não só da falta do pai", fala Débora.

E na escola?

A forma como a mãe solteira lida com essa realidade se reflete na escola do filho. "O rendimento escolar dele pode ser prejudicado por vários motivos, inclusive a frustração por não conhecer o pai. Mas só isso, não", diz Débora. A mãe deve tomar alguns cuidados para que a vida escolar de seu filho siga sem sustos.

Próximo ao Dia dos Pais, por exemplo, quando é comum colégios promoverem festas e distribuição de presentes. "A mãe deve ficar atenta às mudanças da criança e dar um pouco mais de carinho no período que antecede a data.

"É possível que o filho tenha ansiedade e frustração nessa época. Mas um passeio com a mãe ou falar sobre o assunto já ajuda bastante", conclui Débora.

[Fonte: Site http://www.asemanaagora.com.br/lernoticia.php?nt=1970]

2 comentários:

  1. adorei o q lie nesse blog era o q estava precisando, estou vivendo uma situação muito parecida e estou sem saber como lidar meu filho tem apenas 2anos e 8 meses mas depois q o pai se afastou por conta de ter arranjado uma outra mulher meu filho tem se tornado muito agressivo e agitado por d+ todos os dias vem uma queixa diferente da escola e eu estou meio perdida por conta disso por favor publiquem mas matéria com esse tema

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    1. Não é fácil, Carol. Separação tem dessas coisas, por isso muitos casais ficam casados só por causa dos filhos....

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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