sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Li esse depoimento e me emocionei muito, aliás sempre que leio o depoimento de uma pessoa que passou a mesma coisa que eu e parece estar narrando a minha vida, eu sinto os meus olhos cheios de lágrimas. Então compartilho com vocês esse depoimento de ROSE GOBEL.
Do site http://www.papodebercario.com.br/mae-eu/
*Rose Göbel é jornalista e mãe solteira da Julia. Quer dividir a sua história com mulheres que engravidam de uma relação não estável e questionam se realmente a desejam. Ela vai contar que não foram poucas as vezes em que se debateu perante a dúvida de seguir em frente ou não com a gestação, mas que a coragem de optar por dar a luz sozinha fez tudo valer a pena. O vínculo entre um filho e a mãe solteira é muito mais forte e especial.
Eu achava que não saberia lidar com todas as situações novas da maternidade. O pai da minha filha disse que estaria do meu lado, mas, na prática, eu estava sozinha esperando um bebê. Como eu iria criar um filho sozinha? Como eu iria protegê-lo? Eu seria a única responsável pela vida de um serzinho? Eu não estava preparada nem para as alterações emocionais e físicas da gestação. O aumento da minha barriga, dos seios e do quadril eram uma agressão emocional para mim. Eu só queria ser eu mesma novamente. Eu queria sentar num boteco, beber, fumar, jogar conversa fora e rir à toa, sem nenhuma preocupação. Para mim, quem tinha tirado a sorte grande era ele que não acordava e dormia todos os dias com uma barriga cada vez maior.
Do site http://www.papodebercario.com.br/mae-eu/
*Rose Göbel é jornalista e mãe solteira da Julia. Quer dividir a sua história com mulheres que engravidam de uma relação não estável e questionam se realmente a desejam. Ela vai contar que não foram poucas as vezes em que se debateu perante a dúvida de seguir em frente ou não com a gestação, mas que a coragem de optar por dar a luz sozinha fez tudo valer a pena. O vínculo entre um filho e a mãe solteira é muito mais forte e especial.
Eu achava que não saberia lidar com todas as situações novas da maternidade. O pai da minha filha disse que estaria do meu lado, mas, na prática, eu estava sozinha esperando um bebê. Como eu iria criar um filho sozinha? Como eu iria protegê-lo? Eu seria a única responsável pela vida de um serzinho? Eu não estava preparada nem para as alterações emocionais e físicas da gestação. O aumento da minha barriga, dos seios e do quadril eram uma agressão emocional para mim. Eu só queria ser eu mesma novamente. Eu queria sentar num boteco, beber, fumar, jogar conversa fora e rir à toa, sem nenhuma preocupação. Para mim, quem tinha tirado a sorte grande era ele que não acordava e dormia todos os dias com uma barriga cada vez maior.
Eu tive pesadelo todas as noites um mês antes da minha filha nascer. Eu sonhava que morria durante o parto. Eu estava com pavor de sentir dor e, definitivamente, não me sentia emocionalmente pronta para receber um bebê com amor.
A Julia nasceu de parto normal no dia 22 de fevereiro de 2011, às 13h54, pisciana. O parto foi calmo, tranquilo e as dores das contrações suportáveis. Mesmo tão pequenininha e nova nesse mundo imperfeito e cheio de problemas, a sensação é que ela sabia de toda a minha dor e não queria que eu sofresse mais. Ela chegou serena, forte e cheia de personalidade. Parece ser uma pessoinha bem decidida com a vida. Foi ali, na sala de parto, olhando nos olhinhos dela pela primeira vez que eu comecei a entender o que era a maternidade: ela era um milagre de Deus e eu a pessoa mais abençoada do mundo.
Eu descobri o amor materno na convivência diária com a minha filha. Descobri a delícia que é ser mãe no primeiro sorriso dela para mim, namorando cada detalhe do seu corpinho, vendo a alegria dela ao me ver chegar em casa, em reconhecer o meu colo e só se acalmar com o calor do meu corpo. Foram muitas noites de sono perdidas com ela grudada no meu peito. Era o aconchego do meu seio que a acalmava, alimentava e onde ela adormecia como um doce anjinho. Para mim, o amor de mãe e filha é um sentimento que aflorou aos poucos. Tudo era novidade para ela também. Nós aprendemos juntas, no dia a dia, a cuidar e amar uma a outra.
É verdade que antes de ser mãe eu não tinha muitas preocupações, dormia a noite toda e a responsabilidade como mulher e profissional era muito menor. Mas eu nunca tinha experimentado a conexão enorme e pura que se pode ter com um filho. É um amor tão grande que chega a doer. Eu não imaginava que amaria o cheirinho do meu bebê e a enorme emoção em ver a sua primeira gargalhada, a felicidade em conseguir ficar sentado pela primeira vez, engatinhar e tentar dar os primeiros passos. Qualquer cicatriz ou quilinhos a mais ganhos durante a gestação serão insignificantes perto do prazer que é ser mãe.
Pela minha filha, eu faria tudo de novo. As dores físicas e emocionais da gravidez se curam. O que fica é um amor incondicional pelo seu bebê. A mulher descobre uma força e uma vontade de viver que jamais pensou ter. Ser mãe é uma experiência única da qual você jamais se arrependerá. Eu tenho certeza absoluta que quem tirou a sorte grande fui eu. Ninguém tem amor maior do que este: mãe e filho. A maternidade possui uma beleza comovente. Inexplicável a delícia que é tê-la ao meu lado todos os dias.
Uma amiga sempre dizia: “Rosita, 100% das vezes as coisas dão certo, de uma forma ou de outra, mas sempre dão”. Realmente, no fim, tudo dá certo. Acreditem nisso!
@rosegobel
A Julia nasceu de parto normal no dia 22 de fevereiro de 2011, às 13h54, pisciana. O parto foi calmo, tranquilo e as dores das contrações suportáveis. Mesmo tão pequenininha e nova nesse mundo imperfeito e cheio de problemas, a sensação é que ela sabia de toda a minha dor e não queria que eu sofresse mais. Ela chegou serena, forte e cheia de personalidade. Parece ser uma pessoinha bem decidida com a vida. Foi ali, na sala de parto, olhando nos olhinhos dela pela primeira vez que eu comecei a entender o que era a maternidade: ela era um milagre de Deus e eu a pessoa mais abençoada do mundo.
Eu descobri o amor materno na convivência diária com a minha filha. Descobri a delícia que é ser mãe no primeiro sorriso dela para mim, namorando cada detalhe do seu corpinho, vendo a alegria dela ao me ver chegar em casa, em reconhecer o meu colo e só se acalmar com o calor do meu corpo. Foram muitas noites de sono perdidas com ela grudada no meu peito. Era o aconchego do meu seio que a acalmava, alimentava e onde ela adormecia como um doce anjinho. Para mim, o amor de mãe e filha é um sentimento que aflorou aos poucos. Tudo era novidade para ela também. Nós aprendemos juntas, no dia a dia, a cuidar e amar uma a outra.
É verdade que antes de ser mãe eu não tinha muitas preocupações, dormia a noite toda e a responsabilidade como mulher e profissional era muito menor. Mas eu nunca tinha experimentado a conexão enorme e pura que se pode ter com um filho. É um amor tão grande que chega a doer. Eu não imaginava que amaria o cheirinho do meu bebê e a enorme emoção em ver a sua primeira gargalhada, a felicidade em conseguir ficar sentado pela primeira vez, engatinhar e tentar dar os primeiros passos. Qualquer cicatriz ou quilinhos a mais ganhos durante a gestação serão insignificantes perto do prazer que é ser mãe.
Pela minha filha, eu faria tudo de novo. As dores físicas e emocionais da gravidez se curam. O que fica é um amor incondicional pelo seu bebê. A mulher descobre uma força e uma vontade de viver que jamais pensou ter. Ser mãe é uma experiência única da qual você jamais se arrependerá. Eu tenho certeza absoluta que quem tirou a sorte grande fui eu. Ninguém tem amor maior do que este: mãe e filho. A maternidade possui uma beleza comovente. Inexplicável a delícia que é tê-la ao meu lado todos os dias.
Uma amiga sempre dizia: “Rosita, 100% das vezes as coisas dão certo, de uma forma ou de outra, mas sempre dão”. Realmente, no fim, tudo dá certo. Acreditem nisso!
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- Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.
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