sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Bem, é impressionante como algumas coisas são psicológicas. Andava muito estressada, triste e descrente das pessoas, porque eu entrava no ônibus, de volta para casa, depois de um trabalho sempre estressante, e ia a viagem toda em pé, com aquela barriga que só não via quem não queria... Lá na frente do ônibus...
Daí ficava irritada com a facilidade das pessoas de ignorar o que vai trazer algum desconforto pra elas, o de viajar em pé, desde o centro do Rio até Niterói. Como pode as pessoas verem uma grávida e não cederem o lugar, principalmente o banco preferencial??
Não entendia. Aliás, não entendo. Nem vou entender. E parei de querer entender.
Bom, o que eu resolvi fazer???
Pensei: Se elas vêem (e eu sei que vêem) e ignoram, não dando a mínima e é isso que me deixa desgostosa, vou fazer com que elas não saibam mais e daí não vão precisar me dar lugar e nem estarão fingindo não ver, PORQUE ODEIO FINGIMENTO!!
Parei de usar blusas apertadas (que usava só pras pessoas enxergarem meu estado gravítico), parei de ficar tentando que elas vissem uma grávida ali na frente querendo um lugar. Agora, me visto normal, com blusas largas como gosto mesmo e elas não percebem. Ou seja, se não sabem, não vão mesmo dar lugar, né?
E estou vindo pra casa muito bem agora. Em pé e sem furor. Isso é extremamente psicológico. Enquanto eu ficava com raiva, em vão, porque isso não faz as pessoas serem mais humanas, estava me sentindo mal, agora estou tranqüila...
Hoje, então, sexta-feira, foi um dia daqueles. Vim em pé, no engarrafamento. Mas ouvindo música e cantando, que é o que mais me acalma....
O QUE OS OLHOS DELAS NÃO VÊEM, O CORAÇÃO NÃO PRECISA SENTIR.
Daí ficava irritada com a facilidade das pessoas de ignorar o que vai trazer algum desconforto pra elas, o de viajar em pé, desde o centro do Rio até Niterói. Como pode as pessoas verem uma grávida e não cederem o lugar, principalmente o banco preferencial??
Não entendia. Aliás, não entendo. Nem vou entender. E parei de querer entender.
Bom, o que eu resolvi fazer???
Pensei: Se elas vêem (e eu sei que vêem) e ignoram, não dando a mínima e é isso que me deixa desgostosa, vou fazer com que elas não saibam mais e daí não vão precisar me dar lugar e nem estarão fingindo não ver, PORQUE ODEIO FINGIMENTO!!
Parei de usar blusas apertadas (que usava só pras pessoas enxergarem meu estado gravítico), parei de ficar tentando que elas vissem uma grávida ali na frente querendo um lugar. Agora, me visto normal, com blusas largas como gosto mesmo e elas não percebem. Ou seja, se não sabem, não vão mesmo dar lugar, né?
E estou vindo pra casa muito bem agora. Em pé e sem furor. Isso é extremamente psicológico. Enquanto eu ficava com raiva, em vão, porque isso não faz as pessoas serem mais humanas, estava me sentindo mal, agora estou tranqüila...
Hoje, então, sexta-feira, foi um dia daqueles. Vim em pé, no engarrafamento. Mas ouvindo música e cantando, que é o que mais me acalma....
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- Nih Ferreirat
- Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.
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