sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ninguém pode negar a importância da presença da mãe para o desenvolvimento e crescimento, em todos os aspectos, da criança. A mamãe precisa ter energia física e psíquica para acompanhar todas as etapas da vida do seu filho, protegendo-o, traduzindo o mundo e satisfazendo as necessidades da criança.
A mamãe é a pessoa que dá a oportunidade do bebê conhecer o mundo, oferecendo o equilíbrio que a criança precisa para organizar todas as novidades que chegam diariamente.


Se a depressão materna acontece, principalmente se ocorrer na infância ou adolescência dos filhos, um grande impacto no comportamento e intelecto recai sobre essas crianças.
Desde o nascimento, o bebê precisa da ajuda da mamãe para conseguir sentir-se seguro, confiante e poder se desenvolver motor e cognitivamente. Uma mãe depressiva nessa época torna-se ausente e empobrecida de estímulos para seu filho.
O bebê já demonstra irritação com essa atitude depressiva, sendo um bebê choroso, tendo mais diarréia que um bebê com uma mãe não depressiva, não tem um contato visual constante com sua mãe ou com estranhos. A interação desse bebê com o mundo é precária e ele se identifica mais com o rosto de alguém triste do que com um alegre. Viu como um problema da mãe pode gerar tanto nó na cabecinha do bebê?


Futuro depressivo - Uma criança que tem a mãe depressiva tem maiores chances de desenvolver alterações emocionais, uma depressão, por exemplo, assim como a mãe.
Essas mamães têm problemas de impor limites: às vezes são permissivas demais e outras rígidas demais. Essa dificuldade faz com que as crianças, principalmente entre os 18 e 42 meses, tenham dificuldade de se relacionar com seus amiguinhos, criando relações inseguras e desorganizadas, com problemas claros de comportamento.
Alguns estudos realizados demonstram maiores índices de dificuldades escolares, seja por déficit de atenção ou distúrbio de aprendizagem, maior comportamento de risco e maior número de acidentes com os filhos de mães depressivas.
Um grupo de pesquisadores publicou um artigo na revista Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry em janeiro de 2007 relatando o comportamento de adolescentes cujas mães apresentavam episódios depressivos. Verificou-se maior número de usuários de drogas ilícitas, iniciação precoce da atividade sexual e maiores taxas de abandono escolar.
Os filhos, desde pequeninos, espelham-se bastante no comportamento materno. Proteção, acolhimento, apoio e correção colocados pela mãe são cruciais na formação e consolidação da personalidade das crianças.


Dicas
O apoio da família, terapêutico e social é importante para que as mães depressivas possam exercer sua função de protetora.
Um pai presente pode amenizar os riscos negativos que a depressão materna acarreta na vida dos filhos.
Quanto antes a depressão for tratada, menor será o impacto no desenvolvimento das crianças.

Fonte:http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=1256

2 comentários:

  1. A responsabilidade de uma mãe é algo sem dimensões. É tão forte que para o pequeno a mãe é uma extensão dele próprio. Depois é que ele vai entender que somos 02 seres distintos.
    Eu me dediquei ao meu filho em tempo integral nos primeiros meses. Sempre feliz. Nunca reclamei pelas noites em que levantava para amamentar. NUNCA. Eu me sentia feliz porqeu eu estava alimentado o ser que mais me ama nesse mundo e o que eu mais amo também.
    Gente, o fato de o pai não estar presente é chato, mas não pode ser usado como desculpa para amarmos menos nosso filho.
    Conheço mães que fumam e amamentam. Eu fico louca com isso. Deixam o bebê com outras pessoas para irem pra balada (bebê pequeno que só mama)Mas... Cada um com sua consciência.
    Se a gente focar na criança, no elo "Mãe e Filho" as coisas ficam mais fáceis. E a gente entende como é prazeroso cada fase.
    Eu sou realizada como mulher, como mãe. Sou mãe solteira... Imagina se eu fosse casada. Seria o ápice, então.
    Beijo grande,
    Cinthya

    http://odivaadellas.blogspot.com
    PS: Cuide direitinho desse neném, viu?

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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