sexta-feira, 11 de março de 2011
É uma angústia no fundo da alma que muitos definem como um aperto no peito. Uma aflição que abre fendas, agride as entranhas, sufoca, que consome e magoa profundamente, parecendo não ter fim.
Quem é que já não se sentiu transpassado pela lâmina da dor?
A dor de uma perda, da partida, da rejeição, da decepção, da espera, da injustiça, do fracasso, da incerteza, da solidão, do arrependimento, do inconformismo, do desespero, da culpa. Dores que advém de tragédias pessoais e sonhos despedaçados nos deixando quase desfalecidos em estado de perplexidade, solidão e incompreensão.
Dói quando não conseguimos enxergar uma saída, quando nos sentimos desamparados não conseguindo acreditar na própria força e muito menos no amanhã. Dói também quando protegidos atrás de uma máscara de onipotência não expressamos sentimentos por receio de deixar transparecer nossa humana vulnerabilidade.
Assim, dores de todo tipo vão se instalando e de alguma forma vamos permitindo que fiquem, desenvolvendo até mesmo uma espécie de relacionamento com elas, cultivando-as e amordaçando assim o prazer da vida que se ofusca e parece se definhar aos poucos...
A dor também pode ser uma incômoda mensageira, e para não enfrentá-la, fingimos não entender sua linguagem fechando os olhos e os sentidos, então o corpo adoece tentando utilizar outra expressão, instigando para que olhemos pra dentro.
E as dores se acumulam, tornando-se um fardo pesado que vamos arrastando pela estrada da auto piedade. Dores que podem nos remeter a um estado de inércia como se a vida em nós deixasse de existir, embora lá fora ela continue seu fluxo sem ao menos diminuir o ritmo para que possamos enxugar nossas lágrimas. E a dor se transforma em feridas, que infeccionadas necessitam de cuidados, sentimentos que precisam ser remexidos, dissecados e elaborados para então abrandados, não permitir que a mágoa se instale.
Mas como explicar, o quanto certos acontecimentos nos afetam embora pareçam irrelevantes para outros? Como falar sobre uma dor que ninguém vê e que diante de tantas catástrofes e desgraças alheias parece até mesmo uma bobagem?!
por Silvana Lance
Quem é que já não se sentiu transpassado pela lâmina da dor?
A dor de uma perda, da partida, da rejeição, da decepção, da espera, da injustiça, do fracasso, da incerteza, da solidão, do arrependimento, do inconformismo, do desespero, da culpa. Dores que advém de tragédias pessoais e sonhos despedaçados nos deixando quase desfalecidos em estado de perplexidade, solidão e incompreensão.
Dói quando não conseguimos enxergar uma saída, quando nos sentimos desamparados não conseguindo acreditar na própria força e muito menos no amanhã. Dói também quando protegidos atrás de uma máscara de onipotência não expressamos sentimentos por receio de deixar transparecer nossa humana vulnerabilidade.
Assim, dores de todo tipo vão se instalando e de alguma forma vamos permitindo que fiquem, desenvolvendo até mesmo uma espécie de relacionamento com elas, cultivando-as e amordaçando assim o prazer da vida que se ofusca e parece se definhar aos poucos...
A dor também pode ser uma incômoda mensageira, e para não enfrentá-la, fingimos não entender sua linguagem fechando os olhos e os sentidos, então o corpo adoece tentando utilizar outra expressão, instigando para que olhemos pra dentro.
E as dores se acumulam, tornando-se um fardo pesado que vamos arrastando pela estrada da auto piedade. Dores que podem nos remeter a um estado de inércia como se a vida em nós deixasse de existir, embora lá fora ela continue seu fluxo sem ao menos diminuir o ritmo para que possamos enxugar nossas lágrimas. E a dor se transforma em feridas, que infeccionadas necessitam de cuidados, sentimentos que precisam ser remexidos, dissecados e elaborados para então abrandados, não permitir que a mágoa se instale.
Mas como explicar, o quanto certos acontecimentos nos afetam embora pareçam irrelevantes para outros? Como falar sobre uma dor que ninguém vê e que diante de tantas catástrofes e desgraças alheias parece até mesmo uma bobagem?!
por Silvana Lance
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- Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.
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