terça-feira, 14 de agosto de 2012


    

   Olá, meninas! Tudo bem com todas? Comigo está mais ou menos. Sabe ataque de ansiedade? É o que estou tendo... Um nervoso no corpo... Minha cabeça à mil por hora...


   Já falei aqui diversas vezes das dificuldades de ser mãe, mas entendam bem, não tenho reclamado disso e, sim, desabafado. Em alguns momentos, sinto com mais intensidade a dificuldade em ser mãe solteira. Penso em como tudo seria diferente se pudesse contar com a presença e a ajuda do pai da Bia, principalmente na hora de fazer escolhas e também na hora de arcar com algumas despesas que não estão previstas em determinadas horas. E na hora em que mais estou dura sem grana!

   Tenho tido muita dificuldade em relação a babá/creche. Na verdade tenho evitado colocar a Bia na creche, preferindo deixá-la com uma pessoa em casa, ou se não tiver jeito, deixar na casa da pessoa.

  1. Marquei com uma babá aqui em casa: A babá não veio no primeiro dia e não deu notícias. Fui conseguir falar com ela dois dias depois e deu a maior desculpa esfarrapada. 
  2. Ontem marquei de mandar minha menina pra casa de uma prima, começando hoje. Fui correndo ao Centro da cidade procurar uma cadeirinha automotiva, porque teria que pagar um transporte pra levá-la e trazer de volta. Andei horrores, com um nó na garganta, porque só achava cadeirinha de R$ 300,00! - Deus, de onde vou tirar esse dinheiro agora??? Pensava eu, enquanto andava pra lá e pra cá... Até que encontrei uma de R$ 150,00. Comprei. Um rombo no meu bolso, né? Não contava com isso. Estava tudo combinado com o transporte e com minha prima. Mais tarde, eu já estava dormindo, quando recebi a notícia de que tudo teria que ser mudado novamente, porque minha prima passou mal e foi para o hospital. Conclusão: Liga pra um, liga pra outro pra ver quem iria ficar com minha filha. Arrumei uma outra prima, que vai ficar por hoje. Espero. 

   Ufa! Que dificuldade. Não basta a tristeza de sair e deixar minha filha em casa, ainda tenho que achar uma pessoa disposta a cuidar BEM dela, recebendo pouco, que é o pior. Fora que me dói, dói muito ter que ficar pedindo a um e outro, não por orgulho, mas sabe aquela sensação de que você está sozinha? Que quando você mais precisa as pessoas somem? Que você conhece tanta gente que deveria ser mais fácil contar com muitas delas? Infelizmente, não tenho ajuda suficiente*, nem financeira, nem psicológica. Esclarecendo: Claro que recebo ajuda. Não sou ingrata. Minha família me apóia psicologicamente. Mas, sabe, sinto um vazio quando penso que quem deveria estar desempenhando esse papel ao meu lado, não está. Me pergunto quando isso vai parar de me incomodar, entristecer, desanimar.

   Por hora, é isso: Em busca da creche/babá que vai me trazer um pouco de paz no coração.

   Beijos e sucesso!

4 comentários:

  1. Oi Nívia, tudo indo, né?
    Dilema realmente.
    No meu caso, minha sogra, ficava com meu filho (morávamos juntas). Ms depois precisei parar um tempo de trabalhar para cuidar dele.
    No seu caso, na minha opinião, o ideal seria uma creche para a Bia.
    Ela entraria em contato com outras crianças, aprenderia a convivência e algumas atividades que mesmo na pouca idade dela, são importantes.
    E você também ficaria mais tranquila, sem precisar ficar pedindo aqui e ali. Essa toda sua ansiedade passa para a filhota.
    Mas ........ creche é cara, infelizmente.
    Procure com calma, talvez até perto do seu trabalho, uma mais simples, mas que você possa confiar. Pergunte aos colegas de trabalho, vai fazendo pesquisa, quem sabe alguém lhe ajude?
    Você conseguirá, essas coisas demoram mas sempre damos um jeito.A UFF não tem nada para oferecer? Acho difícil, mas quem sabe?
    Se eu souber de algo, aviso, tá?
    Fica com Deus.
    Beijos para vocês.

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  2. É complicado mesmo.Eu não passei por isso mais tenho uma prima que sim e é muito com plicado.Posso dizer que é complicado depender das pessoas porque cada um tem um rumo de vida diferente.Então acredito que o ideal e sua gatinha ir para uma creche no tempo de seu tranbalho para que voce fique mais tranquila.Beijos e boa sorte!

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  3. O meu bb está na creche, mas lembre-se que se adoecer (se Deus quiser vai acontecer pouco, pq de virose, gripe... não estamos livres) fica em casa. No meu caso foram poucas vezes e eu fiquei com ele, mas já acionei as avós para caso precisem ficar com ele, ou seja, mesmo na creche tem que ter um plano B.
    Bjs e boa sorte!

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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