sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Que atire a primeira pedra quem nunca fez listinhas (mesmo que mentalmente) de metas/objetivos no final/início de cada ano!!!

Eu não mentalizo listas!! Eu coloco na papel (ou agenda, blog, seja onde for...) os meus objetivos daquele ano e, ainda por cima, confiro no final dele o que eu consegui atingir ou não...

Fiz dois posts (confira aqui e aqui) relacionando o que eu queria fazer em 2012. Um fiz no final de 2011 e o outro no meado de 2012, já dando uma checada na lista, a fim de ver se eu tinha realizado algum dos itens... E agora eu vou rever mais uma vez esses itens, pra mor de saber como eu me comportei...

Ai está ela mais uma vez:

  • EMAGRECER 20 kg. (Engordei 15 depois da gravidez.) Bem, consegui perder 10 kg, os outros 10 kg, não consegui. Porque, na verdade, eu poderia perder somente o que ganhei depois da gravidez (15), mas eu tinha como objetivo perder 20, pra ficar mais magra do que antes. Mas... perdi 10 agora quero só perder mais 5... A Chia com Linhaça deixa um gosto horrível na comida, estão tá lá até hoje pela metade... OBJETIVO CONTINUA EM 2013. PERDER 5 KG e FAZER UMA LIPOASPIRAÇÃO/ABDOMINOPLASTIA.
  • FAZER UMA TATOO. (NÃO FIZ EM 2012 - Pretendo que seja em janeiro, no máximo em fevereiro, por causa da grana que fica apertada em janeiro... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • VOLTAR A IR À PRAIA. Amo praia, continuo amando aquela linda, mas... não tô com nada em cima pra voltar a frequentá-la... Então... esse objetivo sai da lista de 2013. OBJETIVO CANCELADO.
  • VOLTAR A IR AO CINEMA. Isso pretendo fazer ainda, mas não vai ser com a frequência com que eu gostaria... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • IR À IGREJA (Ou voltar às baladas?) Comecei a ir à igreja em 2012, mas arrumei um namorado e parei de novo. Depois, acabou o namoro e eu não voltei a ir à igreja. Em compensação, já fui a algumas baladas em 2012, show da Preta Gil, da Ana Carolina (que imaginei que só iria de novo na próxima década, show da Maria Gadú...). Às sextas-feiras, já paro pra jogar papo fora com alguns colegas de trabalho (contra a vontade da minha mãe, que fica com Bia)... Balada mesmo não tenho mais ânimo, nem disposição... Mas pretendo voltar a ir à igreja também... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • FAZER UM LIVRO DO BEBÊ DE ANNA BEATRIZ. Sabe que minha filha tem 01 ano e meio praticamente e eu NÃO-FIZ-O-LIVRO-DO-BEBÊ pra ela?? OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • REVELAR TODAS AS FOTOS QUE PRECISO. Revelei 150 fotos no mês passado. Não foram todas que queria, mas revelei... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • COMPRAR UMA CADEIRA PRO MEU PC. Ainda pretendo comprar uma, não comprei... Será que será esse ano?? OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • ESTUDAR PARA ALGUMA COISA! NÃO ESTUDEI pra nada x nada!!! Aff... Me odeio por isso, às vezes... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • JUNTAR DINHEIRO. Tenho o meu cofre e continuo colocando moedas nele, desde a metade do ano, mas não deve passar de uns R$ 40,00!! kkkkkkkkkk OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • TRATAR ESTRIAS. Parei de pagar o meu plano de saúde pra poder pagar o da minha filha, então.... OBJETIVO CANCELADO.
  • PINTAR O CABELO DE VERMELHÃO. Consegui!!!!!! Êba!!!! Consegui!!! Já passei várias tintas e não conseguia deixar vermelhão... Usei a PROVITAL N. 46  (Dica pra vocês rsrsrsrs) OBJETIVO ATINGIDO.
  • TRATAR VASOS NA PERNA. Varizes. Consegui fazer uma aplicação aqui no trabalho (trabalho em hospital), e ano que vem continuo... Ainda não resolvi o problema... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • VER/tratar A DORMÊNCIA DA PERNA. Graças a Deus sumiu... OBJETIVO CANCELADO.
  • TRATAR OLHEIRAS. Tá gritante... Mas acho que não vou conseguir esse ano sem plano de saúde... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.

  • FAZER ÓCULOS E LENTES. Não fiz nem um nem outro e minha filha ainda quebrou o que eu tinha... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.
  • FAZER NOVA IDENTIDADE. (A minha tá um Ó.) Preciso manter esse objetivo. Não tem nada a ver comigo a foto da minha identidade... OBJETIVO CONTINUA EM 2013.

  • IR AO DENTISTA. Fiz um plano dental pra mim!!! Êba!!! E já fui ao dentista!! OBJETIVO ATINGIDO.


Agora vou refazer essa lista... DOIS OBJETIVOS ATINGIDOS!!! É pouco, mas me deixa feliz...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro.

É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.




Difícil é amar quando o outro desaba.

Quando não acredita em mais nada.

E entende tudo errado.

E paralisa.

E se vitimiza.

E perde o charme. O prazo. A identidade.

E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa.

Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.

Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.


Difícil amar quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.


Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.


Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua auto-estima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.


Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor."


Texto de Ana Jácomo
domingo, 16 de dezembro de 2012


As pessoas hoje pregam a liberdade, a falta de compromisso, as vantagens de ser solteiro, as desvantagens de casar, beijando na boca de muitos (as), fazendo sexo casual, fugindo do casamento, do apego, do amor.... Machucam as pessoas sem nenhum remorso, tratam as pessoas como COISAS descartáveis, batem no peito quando dizem que não são de ninguém, insistem em dizer que... Ah, deixa pra lá! Me cansa só de pensar...

“E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...”

― Arnaldo Jabor
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Olá, quÉridas! (Com acento no E mesmo. rsrsrrss)

    Estive muito sumida daqui, né?? Várias coisas me vêm à cabeça para escrever, mas ando sem disposição, muito cansada. Penso em muita coisa, mas não consigo transferir esses pensamentos para os dedos...
    Eu estou bem. Continuo solteira. É, continuo. Não é tanto por falta de opção, mas por medo de um novo sofrimento e também por não achar nada que me faça sentir "borboletas no estômago". Falando nisso, quero contar um episódio bizarro. Comecei a conhecer um rapaz que era aparentemente muito legal e interessado. Me pediu em namoro, eu aceitei. Me chamou pra ir pra casa dele no mesmo dia e eu não aceitei. ELE SUMIU. Acre-di-tam??? Pois é. Fato. Mas pula essa parte.
    Minha filhota está LIN-DA!! Simplesmente linda! Mas tem me dado uma canseira, viu?? Ela não tem Hiperatividade, graças a Deus, mas é super-hiper-mega ativa! Graças a Deus também. Mas tem hora que paro e digo: Chega! Preciso de descanso, vou pirar!! Filha, sossega! Deixa mamãe descansar!! Mas vocês acham que ela para?? Nem de madrugada! Quando olho pro berço, tá minha filha sentada, tonta de sono, mas sentada... Ui! Pausa, pausa, pausa!! Please!
    Mas, vamos às coisas boas. Ela está linda, super-hiper-mega inteligente, fala tudo o que ouve a gente falar e mais um pouco. Canta, dança, sobe nas cadeiras, até no garrafão d'água tá subindo! Não é mole!
    Come feito a mãe, come muito. rsrsrsrsrsrsrs.
    É bruta feito a Fiona, aquela do Shrek, mas é muito carinhosa também. Abraça todas as crianças que encontra, manda beijo lindamente.
    Faz uma pirraça como ninguém, joga as coisas longe, acaba de beber a mamadeira e joga no chão, bate na gente quando tá com raiva, grita beeeem alto quando está irritada... E olha que não a mimo e não deixo minha mãe, vó dela, mimar, hein!! Tá quase na idade de ir pra cadeirinha do pensamento...

    Muitas vezes me pego a pensar nas coisas que tive que abrir mão depois de ser mãe. Muita coisa. Não, não estou reclamando, me lamentando ou arrependida... Hoje sei o que é amor de verdade, amor intenso, completo, um amor tão grande que nem dá pra explicar... Estive conversando com algumas mães e estávamos listando algumas coisas que antes fazíamos, mas que agora já não são possíveis ou que fazemos muito menos.

    Ao mesmo tempo em que faço uma lista mental das coisas que deixei de fazer, também penso nas delícias que pude experimentar depois que ouvi o primeiro choro da minha filha...
    Essa lista na cabeça de uma mãe em período de aprendizagem, fica assim:

  1. Balada, Barzinho com música ao vivo, churrascos, festas, shows?? Uma vez ou outra, só se eu tiver certeza de que vai valer à pena perder uma noite de sono ou que vou poder deixar Bia com minha mãe sem que ela reclame depois... Ainda mais que no outro dia tenho que estar inteira para cuidar da baby...
  2.  Não sei mais o que é uma praia de dia, quanto mais à noite, que adorava... Chegava na praia de manhã e ia embora depois do pôr-do-sol.
  3. Cinema.... Ai, que saudades de ir ao cinema... Teve época de eu ver 2 sessões toda semana...
  4. Namorar?? Nem todo homem aceita uma mulher que tem pouco tempo/dinheiro disponível por ter uma criança tão novinha... Fora que ele deve se perguntar qual o motivo que EU DEI para o pai da minha filha me abandonar grávida e abandonar a criança também...
  5. Compras... Bolsas, sapatos, roupas, etc. Nossa, tem hora que minha cabeça dá uma pirada. Olho pra dentro do armário e digo: NADA-ME-SERVE. Muitos quilos a mais. Olho pros meus sapatos e sandálias, tudo velho... Bolsa, uso a mesma sempre. No final de tudo, olho no espelho e digo: Nossa, como você está desleixada.
  6. Salão de beleza. Ora, ora, ora... O que é isso mesmo?? Cabelos pedindo um cuidado, unhas andam escondidas; nos pés, sapatos fechados pra esconder as unhas...
Só quem é mãe entende a dimensão desse amor, apesar dos sacrifícios e perdas (ou renúncias)... Mas só quem é mãe entende também o cansaço, estafa, estresse, vontade de chorar quando ela precisa de alguma coisa e não pode contar com ninguém, etc...

Mas não tem preço aquela alegria que eu vejo no rosto da minha filha quando eu chego em casa... Aquele abraço gostoso, aquele aconchego na hora de colocá-la pra dormir...

Gera uma desordem dentro da cabeça quando temos que abrir mão de sonhos, desejos,  farras,  diversão, alguns relacionamentos,  etc,  quando nos tornarmos mães... Você escolhe ser mãe e isso não tem mais como mudar... é uma escolha para a vida toda. E é um AMOR PRA VIDA TODA TAMBÉM. Não é aquele amor que passa, vai embora, que com algumas brigas se dissipa... é um amor real.

Ser mãe é renunciar algumas coisas e adiar outras... Mas ser mãe também é ser AMADA de verdade... VIVA A MATERNIDADE!!!


domingo, 14 de outubro de 2012
Olá, meninas!


    Em julho escrevi um post sobre a Sibutramina (Você pode ler aqui). Estava com 72 kg e tomando a Sibu havia 2 meses. Agora já se foram uns 5 meses e estou com 69 kg. Estou tomando os últimos comprimidos da minha última caixa. Não vou mais tomar, porque não tenho sentido mais efeito. A minha fome voltou. Com o tempo, o organismo se acostuma. E como eu não faço uma dieta muito rigorosa e não pratico atividade física, não emagreci tanto assim. Mas é um remédio muito bom para perder peso rapidamente.
    Agora comecei a tomar Óleo de Cártamo. Espero que me faça algum efeito. Quero chegar aos 65 kg.
    Semana passada fui à uma consulta com um cirurgião plástico para fazer Lipo lá no trabalho. Mas ele disse que eu precisaria fazer atividade física. O que ele não entende, é que eu NÃO TENHO TEMPO!! Não é preguiça, não tenho horário!! Saio de casa 05:55 hs e saio do trabalho às 16:30 hs. Venho correndo pra casa, porque minha filha chega da creche às 18:30 hs. O trânsito está massacrante, não dá trégua. Muitas vezes, quem recebe o transporte escolar é meu irmão, porque nem consigo chegar às 18:30 hs. Só que ele não quer... Eu é que pedi que ele ficasse com Bia até eu chegar... E ele não teve escolha. E faz pela sobrinha dele, não por mim...
    Enfim, o cirurgião falou que eu tenho que fazer uma atividade física e perder os 2 kg que estão sobrando em mim. Ele fez o cálculo do meu IMC e constatou isso. Pra mim estou uns 5 kg acima do peso e 3 kg são só de barriga. hauhauahauahaua Nesse caso, só uma lipo. Mesmo que eu malhe, a barriga fica aqui, nós mulheres sabemos disso.
    Volto na consulta em janeiro, espero que com 5 kg a menos, que é o meu alvo e não o do médico. Espero que nesse dia ele esteja de melhor humor e boa vontade e resolva me operar...
sábado, 13 de outubro de 2012


     A culpa é muito frequente no mundo materno e as pessoas fazem "o favor" de colocar mais culpa ainda sobre nós.
"Olha, não fica pegando toda hora no colo, que acostuma!"
"Olha, deixa dormir no berço, senão acostuma a dormir na cama e não sai nunca mais."
"Olha, deixa chorar, uma hora ela cansa!"
     É tanto palpite que realmente, se você não vigiar, dali a pouco está cheia de culpa.
      Minha filha NUNCA dormiu bem. Nunca².
    Dormia já no berço recém-nascida e acordava a noite toda. Até aí tudo bem, bebês querem mamar toda hora mesmo... Mas eu não aguentava mais de cansaço. Como sou mãe solteira, tive que voltar a trabalhar logo. Ela acordava várias vezes pra mamar, mesmo depois de ter largado o peito com 6 meses e eu levantava da minha cama de 2 em 2 horas, ou pra dar mamadeira, ou simplesmente pra colocar a chupeta na boca de novo, porque ela acordava resmungando. Mas, claro, eu levantava zureta, sem conseguir abrir o olho e ia cambaleando até o berço, que ficava ao lado da minha cama, no meu quarto.
Não aguentei mais. Coloquei a baby pra dormir junto comigo na cama: Uma cama de solteiro. E é perna pra cá, é braço na minha cara, é a menina dormindo de cabeça pra baixo com o pé na minha cara. Uma luta só. Não aguentei também.
     Querem saber??
     Coloquei o meu colchão no chão e o colchão do berço dela ao lado de meu. Ficou maior do que uma cama de casal e assim dormimos até bem pouco tempo. Mas ela continuava dormindo mal. Engatinhava na cama várias vezes por noite e dormia em VÁRIAS posições. Até em cima de mim, deitava pra dormir. Acordava e já queria andar e falar, em plenas 3 da manhã! Pensei até que minha filha fosse hiperativa. kkkkkkkk (Tô rindo agora, mas na hora eu quase chorava).
     Até que um dia resolvi colocá-la no berço outra vez pra testar. Ela dorme no berço na creche, então valia à pena tentar colocá-la pra dormir no berço em casa também. Se não desse certo, voltaríamos para o chão.
    Posso dizer que hoje eu durmo MUITO mais e MUITO melhor e ela também!! Não perfeitamente, mesmo porquê sabemos que depois que nos tornamos mães, nunca mais dormimos da mesma forma. Ela ainda acorda e dorme em várias posições dentro de berço, cada uma que chega a ser engraçada. Ainda acorda resmungando. Ainda não dorme a noite toda, direto. Mas logo que acorda, dorme de novo e nem faz questão de mamar mais! Eu é que às vezes ofereço a mamadeira pra ver se ela quer. Mas ela muitas vezes rejeita. E muitas vezes eu acordo mais pela preocupação de mãe mesmo, porque quando vejo, ela está num profundo sono.
     Conclusão: Eu precisava dormir-trabalhar-cuidar dela depois do trabalho. Então, fiz o que era melhor pra mim: ter mais espaço pra dormir e, ao mesmo tempo, estar bem pertinho quando ela acordasse pra mamar ou simplesmente me procurar. E pra ela: que queria me encontrar ali pertinho quando abrisse o olho e queria mamar toda hora, nem que fosse 30 ml. Agora vejo que ela está dormindo bem no berço, então voltei pra minha cama.
     Não existe receita milagrosa que nos ensine a não errar. Vamos errar.  Isso é fato. Em alguns momentos, nossos pais erraram com a gente. Mas temos que ter consciência de que cada criança tem uma personalidade, de cada uma devemos tratar de uma maneira. As crianças não são iguais, não sendo iguais, não dá pra ser a mesma mãe com  todas. 
      Não temos que ficar nos culpando por isso ou aquilo. Algumas crianças aprendem limites, disciplina, educação, honestidade, ficando de castigo; outras aprendem quando são impedidas de fazer ou usar aquilo que mais gostam por um tempo e ainda têm outras que só levando umas palmadas mesmo!! Não vem com essa de que umas palmadas não ensina. Ensina sim. Você não é obrigado (a) a concordar comigo. Eu também não concordo com os pais que falam de boca cheia que NUNCA encostaram um dedo em seus filhos. Mas vai ver os filhos... Foram poupados de apanhar, mas se tornaram adultos insuportáveis! Pessoas que não sabem o que é limite, pessoas que querem tudo do seu jeito e na sua hora, pessoas sem disciplina nenhuma. Porque os pais nunca colocaram de castigo, nunca encostaram um dedo pra bater, mas acabam por se lamentar que o(a) filho(a) se transformou num adulto agressivo, rebelde, que xinga os outros, que arruma confusão na rua, etc...
      Minha filha só tem um ano. Já tem que começar a aprender certas coisas. Vou colocá-la de castigo? Arrumar uma cadeirinha do pensamento pra ela?? Falar pra ela que se ela não parar de mexer na vasilha de ração/água da nossa cachorra, eu não vou mais deixar que ela brinque com um determinado brinquedo?? Ou vou deixar que ela faça o que quiser já que ela é pequena demais e não entende nada?? Gente, não dá. Desde cedo ela tem que aprender que ração não se come. Ela não pode levar um tapinha na mão (sem machucar, é claro) e minutos depois voltar ali pra comer ração novamente!! Ela até volta, porque dar educação é um processo lento, mas já vai olhando pra mim e sabendo que está errada... Aí, eu faço o quê? Mudo a vasilha de lugar até quando ela fizer 3 anos e pronto? Não, prefiro ensinar desde cedo.
       É isso aí... Têm vários outros motivos que deixam as mamães cheias de culpa...
         E você, mamãe, já sentiu alguma??

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.



A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.




(1972) Marina Colasanti

quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Olá, meninas!


     Hoje quero preciso falar de uma coisa que anda me incomodando inculcando muito. 

É comum ver por aí pais que dependem dos avós para que cuidem de seus filhotes, seja para que trabalhem, seja para resolverem algum problema, seja por quaisquer outros motivos. Seja por algum determinado período ou o dia todo. Mesmo com todo essa ajuda, a função dos avós é de cuidar e não educar. Por isso, acho que eles devem seguir as regras e orientações dos pais da criança, afinal a educação dela começa com os pais e os avós têm o papel de dar continuidade a essa educação, mesmo que não concordem com alguma parte dela. Acredito numa diferença entre educar e colocar limites. É claro que os avós têm uma rotina em suas casas e concordo que os pais têm que respeitar essa rotina. Os avós podem    mimar, levar para passear, brincar, aconselhar, mas também devem respeitar a disciplina escolhida pelos pais de seus netos! Respeito mútuo. Ainda mais quando todos moram na mesma casa, a criança tem que estar ciente de que a educação é uma só!
     Se os pais não querem que essa criança coma muitos doces ou tome refrigerante, os avós não devem deixá-la comer/beber na presença e nem na ausência deles. Crianças têm que aprender desde cedo que existem regras, limites, respeito, disciplina a serem seguidos e que tanto elas, quanto os avós, estão ali para respeitarem isso. Os avós são participantes da educação, mas não são eles que escolhem que tipo de educação os pais vão dar a seus filhos. E se não concordam com alguma coisa, têm o total direito de opinar, mas longe das crianças e respeitando a decisão dos pais de acatarem OU NÃO. Interferirem na hora em que o pai ou a mãe estão dando aquela bronca na criança então, nem pensar!!! A criança não pode crescer confundindo os papéis: 
 - "Se minha mãe não deixa, vou pedir à minha avó, porque ela vai deixar..." 
 - "Se minha mãe brigar comigo, eu conto pra meu avô, porque daí ele vai brigar com minha mãe..."
 - "Quero ir pra casa do vovô e da vovó, porque lá eles me deixam comer doce, dormir tarde, e mais um montão de coisas que meu papai e minha mamãe não deixam..."

     Tenho sofrido muito com isso aqui em casa. Minha mãe quer fazer coisas que eu não aceito e digo pra ela não fazer. E ela diz que enquanto estivermos na casa dela, ela vai fazer assim mesmo. E se tiver que fazer escondido, também vai fazer!
Pode isso?? Tenho muito medo de um dia minha filha ficar confusa ou se virar contra mim, quando perceber que a avó a deixa fazer o que quiser, que a avó não respeita os limites e as regras que eu imponho e que, por isso, ela venha me desrespeitar esperando que a avó lhe defenda. O que não duvido que vá acontecer se eu deixar minha mãe fazer o que quiser, pelo fato de que ela me ajuda na criação da minha filha.
      Sou MUITO grata à ajuda que minha mãe me dá. Se não fosse ela, eu não sei como eu me sairia em muitas situações. Ela tem mais experiência, idade, teve mais de um filho... Levo TUDO isso em consideração. Mas defendo com unhas e dentes o fato de cada criança ter um tipo de personalidade, logo devemos tratar cada uma de um jeito e não simplesmente fazer com todas as crianças o que fizemos a nossos filhos. Já pensou se toda professora ou "tia" da creche dissesse:
 - "Sua mãe te ensinou assim, mas tá errado, não faça isso!"
 - "Seu pai não deixa, mas aqui na escola você pode comer isso. Ele não tá vendo..."
      Hein?? Como seria??
      Minha mãe desrespeita pedidos simples meus. Exemplo simples, mas significativo pra mim: Bia já aprendeu a segurar a mamadeira sozinha. Eu fico sempre perto, no caso dela engasgar. Mas acho lindo ver minha filha segurando sozinha a mamadeira, como uma mocinha. Isso não a torna uma criança independente. Isso não vai trazer complicações futuras na personalidade dela. Isso só me mostra que ela está se desenvolvendo normalmente como outras crianças. Muitos outros bebês aprendem a fazer isso muito antes da idade dela, que está com 1 ano e 3 meses. E aprendem muitas outras coisas que ela não faz ainda. E isso não quer dizer que ela tenha algum problema de desenvolvimento. Cada criança tem seu tempo. Certo?? Minha mãe diz que Bia prefere mamar quando a gente está segurando a mamadeira e aconchegadinha no colo e que ELA VAI FAZER ASSIM. E ela não dá a mamadeira pra Bia segurar mesmo. Do jeito que criança é, principalmente a minha criança, ela não pegaria a mamadeira se não quisesse segurar. Criança faz o que quer, até aprender que tem que fazer do jeito que a mãe está ensinando.                                                                     Se ela não quer tomar banho quando a mãe chama, ela corre... Se ela não quer almoçar naquela hora, tranca a boca e não come nem por reza braba. Então por que seguraria a mamadeira no mesmo momento em que eu digo: - "Toma, Bia, segura."?? Eu posso até ter aprendido a segurar uma mamadeira sozinha apenas com 3 anos, nem sei com que idade minha mãe permitiu isso. Mas Bia é MINHA filha e eu quero de OUTRO jeito.
      Pessoal, os tempos mudaram... Dei o exemplo da mamadeira, mas têm muitas outras coisas que causam atrito aqui em casa por causa da certeza que minha mãe tem de que ela pode interferir na criação da MINHA filha, neta dela. E não aceito isso. Até hoje minha mãe diz que nenhum filho dela foi pra creche. Não queria de jeito nenhum que Bia fosse. Mas hoje em dia, as coisas mudaram. Minha situação é totalmente diferente da dela, há anos atrás. E ela ainda disse que ia tirar Bia da creche se achasse uma babá que ficasse aqui em casa!!! Será que ela quer sustentar minha filha no meu lugar também??? Não, né???
        
    Eu tenho muita coisa pra falar sobre esse assunto, mas o post já está gigante. Fica cansativo.
       Opinem! Como são seus pais em relação à criação de seus filhos??

Beijos a todas!!!

sábado, 25 de agosto de 2012
   Olá! 

   Enfim, achei uma creche. Não é a que exatamente eu queria, porque não estava nos meus planos pagar o valor que terei que pagar, afinal de contas pago a creche sozinha     (e todo o resto) e + o transporte para Bia chegar lá. Mas, enfim, se eu estiver satisfeita com o desenvolvimento e tratamento das "tias" da creche com a minha pérola preciosa, está bom.

   Nossa, andei muito procurando creches. Liguei pra umas 20, todas o olho da cara. Liguei pra minha mãe chorando, andando pela rua, já tava desnorteada. Já estava desesperançosa, na verdade. A raiva do Srº pai já estava me consumindo, andava pela rua naquele momento e me perguntando onde estaria ele, ao invés de estar me ajudando nessa empreitada. Por que eu tenho que fazer tudo sozinha? Pensar sozinha, comprar sozinha, pagar sozinha, cuidar sozinha, educar sozinha. Enfim. Fui nas últimas duas creches que sobraram perto de casa. E escolhi a mais cara. Na outra, a dona da creche tinha cara de sequestradora de crianças: uma coroa que se vestia feito menina, que nem olhava na minha cara pra me dar detalhes da creche. Gosto de olho no olho. Ainda mais quando se  trata do bem estar da parte mais importante de mim: Minha filha. Descartei.


   Gostei da creche. A "tia" me mostrou tudo, contou a história de algumas crianças, me deixou bem à vontade. Só podia ser um pouco mais barata. rsrsrrs. 
   Tinha comprado uma cadeirinha automotiva às pressas, à vista, último tostão do meu salário. Bia não senta na cadeirinha de jeito nenhum. Cai no choro. Vai ser outra coisa que vamos ter que fazer adaptação.



   Mas vou dizer uma coisa a vocês: Que fase difícil a da ADAPTAÇÃO. Como Bia corre na creche o dia todo (do jeito que eu queria), ela acha que quando chega em casa, temos que deixá-la correr à vontade também. Porém, todavia, entretanto, minha casa é muito pequena pra isso e tem coisas na cozinha que ela não pode mexer e não posso mudar de lugar, porque são da minha mãe. E vou te dizer: Minha mãe tem mania de entulho, compra e guarda um monte de coisas que não usa e também coisas velhas, o que limita mais ainda o espaço. Mas o que é que posso fazer? Não estou na minha casa, estou na dela, então não posso mudar tudo.
   Bem, o que acontece é que Bia quer ficar correndo como na creche, quer espaço  como toda criança da idade dela, mas eu tenho que impor limites... Depois que começou a ir pra creche, está muito mais pirracenta, birrenta, brigona... Eu digo a ela que não pode mexer em um certo lugar e ela cai no pranto. Tiro-a de perto do que não pode mexer, ela se joga no chão e grita.
   Sem contar que ela nunca dormiu bem, com exceção do mês em que ela começou a tomar fórmula de leite em pó, quando era recém nascida, a barriga ficava cheia e ela dormia bem. Mas foi só um mês. Depois disso, nunca mais dormiu tranquilamente. Depois que foi pra creche então, isso piorou 3 vezes mais. Sono muito agitado. Acorda de madrugada e quer levantar pra brincar. E pra pegar no sono?? Resmunga, coça o olho, esfrega a fralda no olho, tenta levantar, fecha o olho, abre o olho, deita, levanta de novo, chora... Ai, que luta... Levanto às 5 da manhã, querendo continuar na cama...
    Detalhe: Nariz escorrendo nos primeiros dias...
   Em compensação, Bia só chorou no 3 º dia. Nos dois 1ºs, entrou e foi logo brincar. Passou o dia muito bem, afinal tudo era novidade e ela gosta muito de crianças. Se comportou melhor do que esperava. Que bom, meu coração se aquietou um pouquinho.
   Vamos à 2ª semana.

   Beijos e sucesso!
terça-feira, 14 de agosto de 2012


    

   Olá, meninas! Tudo bem com todas? Comigo está mais ou menos. Sabe ataque de ansiedade? É o que estou tendo... Um nervoso no corpo... Minha cabeça à mil por hora...


   Já falei aqui diversas vezes das dificuldades de ser mãe, mas entendam bem, não tenho reclamado disso e, sim, desabafado. Em alguns momentos, sinto com mais intensidade a dificuldade em ser mãe solteira. Penso em como tudo seria diferente se pudesse contar com a presença e a ajuda do pai da Bia, principalmente na hora de fazer escolhas e também na hora de arcar com algumas despesas que não estão previstas em determinadas horas. E na hora em que mais estou dura sem grana!

   Tenho tido muita dificuldade em relação a babá/creche. Na verdade tenho evitado colocar a Bia na creche, preferindo deixá-la com uma pessoa em casa, ou se não tiver jeito, deixar na casa da pessoa.

  1. Marquei com uma babá aqui em casa: A babá não veio no primeiro dia e não deu notícias. Fui conseguir falar com ela dois dias depois e deu a maior desculpa esfarrapada. 
  2. Ontem marquei de mandar minha menina pra casa de uma prima, começando hoje. Fui correndo ao Centro da cidade procurar uma cadeirinha automotiva, porque teria que pagar um transporte pra levá-la e trazer de volta. Andei horrores, com um nó na garganta, porque só achava cadeirinha de R$ 300,00! - Deus, de onde vou tirar esse dinheiro agora??? Pensava eu, enquanto andava pra lá e pra cá... Até que encontrei uma de R$ 150,00. Comprei. Um rombo no meu bolso, né? Não contava com isso. Estava tudo combinado com o transporte e com minha prima. Mais tarde, eu já estava dormindo, quando recebi a notícia de que tudo teria que ser mudado novamente, porque minha prima passou mal e foi para o hospital. Conclusão: Liga pra um, liga pra outro pra ver quem iria ficar com minha filha. Arrumei uma outra prima, que vai ficar por hoje. Espero. 

   Ufa! Que dificuldade. Não basta a tristeza de sair e deixar minha filha em casa, ainda tenho que achar uma pessoa disposta a cuidar BEM dela, recebendo pouco, que é o pior. Fora que me dói, dói muito ter que ficar pedindo a um e outro, não por orgulho, mas sabe aquela sensação de que você está sozinha? Que quando você mais precisa as pessoas somem? Que você conhece tanta gente que deveria ser mais fácil contar com muitas delas? Infelizmente, não tenho ajuda suficiente*, nem financeira, nem psicológica. Esclarecendo: Claro que recebo ajuda. Não sou ingrata. Minha família me apóia psicologicamente. Mas, sabe, sinto um vazio quando penso que quem deveria estar desempenhando esse papel ao meu lado, não está. Me pergunto quando isso vai parar de me incomodar, entristecer, desanimar.

   Por hora, é isso: Em busca da creche/babá que vai me trazer um pouco de paz no coração.

   Beijos e sucesso!
Andando por alguns sites, achei esse poema. Muito triste, sabe? Deu dor no peito. Mas é a realidade. 
Espero mesmo que o pai da Bia não deixe passar tanto tempo
pra ver a falta que a presença dele vai fazer a ela...



Era manhã de domingo...

A nuvem branca de crianças felizes
que se acotovelavam nos bancos da igreja,
cantavam alegres e desafinadas
hino de louvor a Jesus, ensaiado tantas vezes...
Mas você não estava lá...

Alguns anos se passaram.
Novamente eu me vi no meio de gente feliz,

cujos pais assistiam emocionados

a entrega do pseudo-diploma de colegial.
Parecíamos doutores em nossas roupas engomadas
alguns sorrisos, algumas lágrimas...
Mas você não estava lá também...

Eu segui em frente, às vezes contente
outras vezes não, faltava-me algo ao coração.
Pessoas se empenhavam em me compensar
da ausência que me doía tanto
porque sempre, em todo lugar
você não estava lá...

Fui o orgulho da minha mãe naquele clube.
Era a formatura, dessa vez de verdade,
eu terminara a faculdade, e tão feliz
desfilei meu vestido alugado, bem cortado
parecia uma rainha com meu cetro de ouro maciço
mas perdi um convite mandando a você, porque...
Você não estava lá...

Eu ia me casar... e dessa vez esperei
ansiosamente, alegre e contente
você disse que sim, que faria esse carinho pra mim...
não deu pra confiar, arrumei outro pai para o seu lugar
e foi sorte, porque eu me odiaria até a morte
se mais uma vez, tivesse me deixado enganar, porque...
Você não estava lá...

Mas mesmo assim, pai
eu fui ter com você um dia
emprestei-lhe o meu ombro
onde você chorou... 

logo eu que chorei tantas vezes sem ter o seu ombro

não escondo, foi triste, meu pai...


    Autoria: Tere Penhabe

    Santos, 15/07/2006_01:30 hs
domingo, 29 de julho de 2012

  

Pra quem diz que a Sibu faz mal, tem razão, faz mesmo... Umas pessoas sentem menos, outras mais. No meu caso, sinto muitas reações desagradáveis... Porém...

Tem mais ou menos um mês que comecei a tomar. Já tinha perdido uns kilos antes, acho que uns dois, porque tava usando Linhaça com Chia, que é horrível, por sinal. Nossa, colocava na comida e não conseguia comer... Será que a intenção é essa? rsrsrs

Depois comecei a tomar a Sibu. Aos poucos, fui sentindo as reações desagradáveis: dor de cabeça, secura na boca, taquicardia, constipação voltou (que há muito tempo eu não tinha mais), falta de ar ao subir poucos degraus de escada... Não tinha sentido aquela irritação até então, mas percebi que esse fim de semana ela veio com força total. Acho que a pior das reações é essa, odeio me sentir irritada. Com qualquer coisa eu explodo.

Confesso que estava tomando esse remédio quando comecei a namorar o pai da minha filha, em junho de 2010. E não era nada fácil pra ele aguentar meus ataques de irritação, meu estresse, minha depressão... Mas ele nunca acreditou que era por causa do remédio. Tudo voltou ao normal quando parei de tomar... E o problema é que ele me dava mil e um motivos pra ficar irritada e de mal com a vida... Não ficava à toa...

Bem, 6 kilos já se foram em 2 meses (juntando o tempo da Linhaça/Chia e a Sibu). Roupas começam a caber novamente, me vejo melhor quando olho no espelho. Mas me sinto mal, às vezes. Tenho umas vertigens... Se tenho medo de reações piores?? Claro! Mas sou teimosa e ODEIO ficar gordaaaaaa!!! Acho que essa história de que temos que estar satisfeitos com o que somos e não nos importar com o que as pessoas dizem, não cola comigo. Não me aceito assim, me acho horrível, tenho vergonha de fazer as coisas que gosto, como ir à praia, clube, usar um shortinho ou até mesmo 'namorar'... Quero sempre melhorar e não simplesmente aceitar e pronto. Enquanto as pessoas se aceitam daquele jeito, vai se entupindo de besteiras e a vida continua, as pessoas que gostem delas assim? Não! VOCÊ TEM QUE GOSTAR DE VOCÊ, independente das pessoas. Se o marido fala: - Amor, você está bem assim. Daí você estaciona e pensa: Se meu marido gosta de mim assim, então eu posso comer o mundo e ficar do tamanho que for, que ele vai continuar me aceitando. Ledo engano, minha cara. Já vi alguns amigos reclamando da mulher: que ela não se cuida, que está gorda demais e nem pensa em melhorar, que é relaxada, etc... E esses tem várias amantes por aí. É certo isso? Não! Não estou colocando a culpa da traição toda em cima da mulher, mas algumas facilitam isso. Que homem ficará satisfeito em ir pra casa correndo quando lembrar daquela mulher goooorda, de cabelo em pé, roupa rasgada, entre outras coisas?? Nem um. Também acho que se o homem não está satisfeito com a aparência da esposa, que se separe! Pronto! Não tem que trair. Mas alguns querem preservar o casamento, incentivam à mulher a se cuidar, a melhorar, a estar linda quando ele chegar, mas e ela? Nem aí pra ele. Aí quando é trocada por outra mais bonita, mais cheirosa, mais vaidosa... Chora... E olha que não falei só em relação ao peso da mulher. Têm as magras também que dão sorte pro azar, não se cuidam e quase morrem se o marido ou namorado olham pra outra.


Temos muitas formas de ficarmos melhores, e se você acha um absurdo tomar Sibutramina ou outro remédio pra emagrecer, se acha perigoso, etc, tente outra forma. NÃO ESTOU FAZENDO APOLOGIA À SIBUTRAMINA. Sei que o sacrifício de fazer dieta é gigante, é chato não comer uma coisa que você está com vontade, chega a dar uma tristeza, mas o melhor é chegar ao objetivo, e não largar tudo pelo caminho só porque é difícil!


E são só uns 3 meses de comprimidos, depois dependerei da minha força de vontade. O grande X da questão, é que eu como sem ter fome, somente por ansiedade, somente por gula, somente por necessidade... sei lá. E aí é que a pessoa engorda o dobro, depois que para de tomar.

Depois que tive a Bia foi que engordei. Fiquei uma grávida linda, engordei normalmente, não fiquei acima do peso. Mas depois... Sentia uma ansiedade monstra e queria comer tudo o que via pela frente, principalmente doces. O dia que não tinha doce em casa, misturava açucar com leite na frigideira, aquilo virava uma bala e eu mastigava. Ou então comia leite em pó com açucar. Hoje em dia ainda tenho vontade de comer doce, mas na época era insuportável, se eu não comesse, acho que sofreria de crise de abstinência. Conclusão: Ganhei 13 kg. De 65 (já me achava gorda) fui pra 78, me sentia obesa. (rsrs) E agora estou com 72 kg. Me basta voltar aos 65, mas creio que a barriga continuará imensa. Aí já não sei o que fazer. Queria mesmo poder ir à academia, mas não tenho tempo livre. Acordo às 5:30 hs e quando saio do serviço, tenho que vir correndo pegar Bia na babá. Ou seja, nada de academia.


Bem, vou contando os meus passos com a Sibu nos próximos posts...

Beijos a todas e cuidem-se!!!!
sábado, 21 de julho de 2012


   Esses dias, em uma de minhas entradas no Facebook, recebi uma resposta de um amigo recém encontrado (estudamos juntos na infância) a uma pergunta que tinha feito havia alguns dias atrás. Tinha perguntado se estava tudo bem e se ele já tinha se acostumado com a nova vida de pai. Ele tem uma bebezinha recém-nascida. Para minha surpresa (apesar de não saber a fundo sobre a vida conjugal dele), respondeu que estava tudo bem, mas que estava se separando. E que aceitaria conselhos... De imediato, passou um monte de coisas na minha cabeça e o respondi com algumas considerações, pra que ele pudesse pensar melhor. Quem sou eu pra dar conselhos sobre fim de casamento pós-nascimento de um bebê, haja vista que nem cheguei a me casar? Mas sei como é uma vida conjugal, pois já tive uma há anos atrás. Estou ciente de que não é nada fácil conviver com outro ser humano (nem namorando é fácil, imagine morando sob o mesmo teto), e imagino que fique bem mais complicado quando, de repente, toda a rotina do casal é mudada por causa da chegada de um ser que precisa de toda a atenção.
   Todas nós sabemos que, quando o bebê nasce, todas as atenções são direcionadas para ele, porque ele necessita de muitos cuidados. Com o tempo, marido e mulher ficam sem tempo e disposição para qualquer diversão com amigos e familiares e os momentos a sós do casal praticamente deixam de existir...
   A mulher fica estressada, irritada, sensível, cansada, entre outras coisas. Ela precisa aprender o que fazer para acalmar o bebê, quando ele chora estridente e incessantemente ou o que fazer para ele dormir; além disso, ela precisa cuidar da casa, da comida, das roupas do marido, das suas e agora do bebê... Precisa alimentar, dar banho, colocar pra arrotar, trocar fraldas, atender o telefone... Ufa!! É muita coisa, não é? Que horas ela pode deitar para descansar?
   Nem sempre, por sua vez, o marido consegue perceber essas dificuldades de sua esposa, até porque não participa da rotina diária por estar fora de casa trabalhando; perde a atenção exclusiva dela, tendo que dividi-la com o bebê. Até o choro do bebê pode passar a se tornar um transtorno para o pai, ele não consegue dormir como antes. Suas roupas já não estão bem arrumadas, a esposa não cozinha mais como antes, a casa já não é tão arrumada... A mulher pode passar a vê-lo como uma pessoa egoísta que só pensa em si mesmo, que é uma pessoa insensível que não vê o quanto ela se dedica para que tudo esteja da melhor forma possível.
   E a parte sexual? A mulher precisa de um tempo para que seu corpo volte ao normal depois da gravidez e do parto; seu desejo sexual já não é mais o mesmo, afinal está estressada, não tem dormido o suficiente, ainda existem muitas tarefas a cumprir dentro de casa, ela também se sente insegura com as mudanças que seu corpo sofre... Por outro lado, o homem está ali a todo vapor, querendo o carinho da esposa e sentindo o desejo à flor da pele...   
   Com isso, os conflitos entre eles podem surgir, aparecem as brigas, discussões, incompreensões, afinal os dois tem suas razões para agirem de tal forma e nem sempre conseguem enxergar ou entender as razões do outro.
   O sonho de toda mulher é ter um marido que acompanha o dia-a-dia, divide as tarefas com ela, entende o seu cansaço, respeita seus limites. Um beijo, um carinho, estar ao lado da esposa enquanto ela coloca o bebê para dormir, faz com que ela se sinta amada. Ela, por sua vez, passa a retribuir os carinhos que recebe, o que faz com que a intimidade entre eles se renove.
   É importante o diálogo, a compreensão e paciência para os dois se entenderem e compreenderem que tudo é apenas uma fase de adaptação e novas experiências que podem aumentar a aproximação do casal, fortalecendo a cumplicidade e o amor entre eles.

Olá, pessoas!!! Td bom com vocês??? 

Comigo está tudo indo bem... Novo emprego, novo horário de chegar em casa e pegar a filhota na babá, novo salário (que já estou ansiosa para receber o primeiro.), filha correndo (ela não anda, ela corre!), falando (repete um monte de coisas que a gente fala, quase que perfeitamente!), agora ama tanto ficar na casa da babá que não quer mais ir embora pra casa... Chora, quando vou pegá-la do colo dela, é mole??

A festinha de aniversário de UM ANO foi um SUCESSO! Ficou tudo lindo! Deu trabalho, viu?? Mas valeu à pena. Fotos aqui.


O papai ligou e falou que vai ajudar em alguma coisa, que é pra eu esquecer esse negóciod e justiça, etc, mas parou de ligar de novo, sabem por quê?? Compartilhei uma imagem no facebook que dizia: "Homem que é homem assume o que faz." Na imagem, tem um homem beijando a barriga de uma grávida. Gostei e compartilhei. Ele, todo ofendido, falou comigo no facebook que fica com raiva de algumas coisas que eu faço... Podem crer?? E o que ele fez, não conta?? E todo esse tempo sem assumir a filha, o tempo que passei sozinha na gravidez, os momentos em que chorei também sozinha por causa das dificuldades que uma MÃE SOLTEIRA passa... Por acaso, isso me fez ficar com raiva dele, maltratá-lo quando ele ligava (uma vez na vida, outra na morte), dizer que ele nunca mais iria ver a filha dele, como muitas disseram pra mim que falariam, se estivessem no meu lugar...?? Não. No início, senti mágoa sim. Tristeza por amar uma pessoa que eu conhecia desde que éramos pirralhos, que era chegado à minha família e que sumiu na primeira oportunidade, dizendo que a filha não era dele... Mas mesmo assim, sempre o tratei como se ele nunca tivesse agido assim, como se nada disso tivesse acontecido, como se ele ligasse todos os dias e como se ele tivesse ajudado em todas as despesas que tive depois que fiquei grávida... Aí me vem com essa história de que fica chateado com as coisas que E-U faço??? Imagina se ele ler esse blog desde o início então??? Aí mesmo é que vai espernear...
Mas o que eu diria pra ele?? " - Muito bem, Sr. Pai. Depois desse tempo todo criando uma criança sozinha, arcando com todas as despesas, passando as dificuldades financeiras e psicológicas só tendo como cúmplice e testemunha o meu travesseiro, continuar com a esperança de formar uma família, continuar percebendo que o sentimento (o meu, é claro!) de antes nunca morreu, continuar atendendo seus telefonemas (que acontecem em meses espaçados) sem te fazer cobranças ou sem te jogar pedras, estar disposta a te dar uma nova chance de mudar a história a qualquer momento, enfim... Nada disso é suficiente pra que você pare de sentir raiva por qualquer coisa e veja que a "nossa" filha não TEM QUE PAGAR POR NADA DISSO??? Nada disso te faz pensar que quem tem mais motivos pra ficar com raiva, mágoa, ira, sei lá mais o quê, sou EU e mesmo assim, não tenho nada disso?? Se sua intenção, quando me abandonou grávida, era de me punir por ter vacilado e ter deixado a gravidez acontecer, nada te faz chegar à conclusão de que eu já fui punida até demais?? Que já basta de punição? "

É isso aí, minha gente! O ser humano é assim, usa o erro dos outros pra tentar justificar os próprios. Vida que segue...

O fato é que tô muito feliz em ter minha filha. Como já disse aqui, na época em que engravidei, estava numa falta de amor próprio e amor à vida profunda, vontade de sumir, morrer, ser abduzida, sei lá. Ainda por cima, tomava remédio pra emagrecer, que me deixava ainda mais depressiva... Meu "relacionamento" já tinha deixado de ser uma relacionamento a dois e passou a ser uma insistência minha, porque ele já não estava nem aí pra mim... Então, se minha filha não chegasse no momento em que chegou, não sei o que eu seria ou onde estaria hoje. No "Pinel", talvez.

Minha filha é a razão da minha vida, a razão pela qual eu acordo todos os dias às 5 da manhã depois de todas as noites mal dormidas (porque minha filha dorme mal à beça, diga-se de passagem.). Olhar para o sorriso da minha menina, para o único dente que ela tem na boca, vê-la correndo, ao invés de andar, ouvi-la falando na língua dela, cantando, dançando, sentir seu corpinho se chegando ao meu de madrugada, pra dormir agarradinha comigo, sentir seus dedinhos na minha boca quando está tomando a  mamadeira ou puxando meu cabelo, enfim, tudo, simplesmente TUDO, me dá orgulho. Talvez por isso tenha deixado de lado aquele desespero inicial, por ser mãe e estar sem marido, sem nenhuma aliança que ME mostrasse e mostrasse aos outros que eu tinha alguém do meu lado pra compartilhar as horas boas e ruins da nova vida de mãe, a tristeza que parecia que ia me consumir quando alguém me perguntava: E  o pai?? Tá feliz com a chegada do bebê?

Ser mãe é muita responsabilidade. Educar uma criança no mundo de hoje, onde encontramos tanta gente egoísta, mal educada, cheia de maldade na cabeça, é uma missão que nem todas as pessoas são capazes de cumprir ou cumprem "porcamente", criando crianças medíocres, mal amadas e tão egoístas e mal educadas quanto elas, e que no futuro se tornam adultos insuportáveis... A boa educação é papel do PAI e da MÃE. Não é só do pai, mas também não é só da mãe, porque  na hora de fazer o filho, cada um tem seu papel, não é mesmo?? E se a mulher errou porque usou a pílula errada, ou porque não usou, ou porque não usou preservativo, ou porque só pensou em virar o olhinho na hora e em mais nada, ou por isso ou por aquilo, não cabe ao homem virar as costas e dizer: "Não tenho responsabilidade nenhuma nessa criação, não vou assumir, VOU SUMIR." Até porque sabemos que o homem é o primeiro a insistir em não fazer uso do preservativo, porque machuca, porque aperta, porque isso e aquilo...

Mas ser mãe também é nascer de novo. É ver no seu bebê um pedacinho dela mesma, uma miniatura. É chorar de emoção quando ouve o primeiro choro, é chorar de alegria ao ouvir o primeiro "mamã", é sentir o coração pular quando vê o bebê dar os primeiros passos, é não segurar a felicidade quando o bebê  aprende a reclamar se o tiram do seu colo... O cheiro, o sorriso, o toque dele lhe restaura as forças, o vigor. Se ele está doente, o coração fica pequenininho...

O desespero inicial deixei de lado, mas ainda não acostumei com a condição de ser mãe solteira. Não concordo com as mães que dizem que o bom de ser mãe solteira é não ter que dividir o amor do (a) filho (a) com o pai. Queria mais poder dividir isso e todo o resto com ele. Queria ver nos olhos dele a mesma alegria e orgulho que os meus transparecem quando minha filha sorri. Apenas sorri. Ou diz "mamã"... Queria que ele ouvisse e se orgulhasse quando ouvisse as pessoas dizendo: Está a cara do pai, essa menina!

E sabem de uma coisa? Não acho que vá me acostumar. A cada desenvolvimento que percebo em minha menina, penso: Por que ele não está aqui pra ver isso??
Isso ainda me incomoda MUITO. Me machuca. Mas ele não sabe. Acha que eu tô tirando de letra ser mãe sozinha. Acha que o que me importa é que ele me dê a grana e pronto! Tudo estará bem. Muito enganado ele está. Preferia não receber dele um centavo que fosse, se ele se fizesse presente na vida da nossa filha.

Pois bem... Falei demais, nem sei quantas pessoas vão conseguir ler esse post até o fim. O que importa é que fiz meu desabafo.

Beijos a todas.





sexta-feira, 6 de julho de 2012
Vidinha corrida, essa minha... AMO ser mãe... Amo. Não sei o que seria de mim se minha filha não tivesse chegado na minha vida justamente na hora em que chegou, já deixei claro algumas vezes isso por aqui...
Mas confesso que tem lá suas dificuldades...

Mudei de emprego, sabem? Estava muito em dúvida se mudaria ou não; amava o meu emprego na loja de produtos personalizados, vivia naquela agitação da loja e aquilo me fazia muito bem. Aliás, o que seria melhor pra mim do que trabalhar com lembrancinhas para festas, já que tenho um sonho antigo de abrir um negócio desse ramo: lembrancinhas, decoração de festas, convites, cartão de visita, etc... Fora as cestas de café da manhã que sempre gostei de fazer... 
O que estragava na loja eram os clientes, muitos deles ignorantes.

Mas precisava ganhar mais. Precisava (preciso) estar mais tempo com minha filha, que fica muito tempo na casa da babá e longe de mim... Como sabem, sou mãe solteira, não ganho pensão e nem apoio do pai da Bia e isso faz com que eu tenha que colocar o sustento dela como prioridade na minha vida. O que eu gosto não está mais em questão... Daí resolvi aceitar a nova vaga.

Inclusive nesse momento estou escrevendo esse post sentada na cadeira da minha nova sala. É, eu tenho uma sala só pra mim e pro meu chefe, que quase nunca aparece. Sou secretaria de 2 médicos num hospital. Chique não?
Salário aumentou consideravelmente, não trabalho sábados e domingos, entro às 07:30hs e saio às 16:30hs, embora esteja sendo liberada já às 16 hs... Beleza... Por enquanto não tenho muitas funções, ainda estou pegando no tranco e aguardando ordens dos meus chefes... Enquanto isso não acontece, estou aqui no blog.

No início desse post mencionei dificuldades da vida de mãe...Deixa eu me aprofundar nesse comentário. Não queria ter mudado de emprego, embora já esteja acostumando com a ideia. Se eu não tivesse alguém para sustentar, não mudaria. Essa é a primeira dificuldade. Temos que abrir mão muitas vezes de nossos interesses para priorizar o bem-estar dos filhos. Eles é que importam.

Agora acordo às 5 da matina. Quem diria?? Eu sempre disse que nunca iria arrumar emprego que tivesse que levantar essa hora, eu que sempre gostei de dormir muito. Pois é, aí estou. Saio de casa ainda está escuro... Tudo pela minha "pretinha". Levanto, dou um cheiro nela, pra  me dar força, deixo-a na cama da vovó e vou-me embora... Em compensação, às 18 hs estou em casa, não fosse esse trânsito RIDÍCULO, chegaria antes.


Bem, pelo menos agora já me vejo mais perto de realizar alguns desejos: andar bem arrumada, ter meu cantinho, comprar o que quiser pra minha filha e o mais importante? Ser independente... Enfim...
terça-feira, 5 de junho de 2012
Pois é, povo meu!! Metade do ano já se passou e aquela listinha que fazemos todo início de ano pra cumprirmos ao longo do ano, sabe?? 


Eu fiz uma, lembram?  Veja aqui.

Na verdade, não cumpri nada ainda. Nenhuma. 


VEJA ABAIXO O QUE PLANEJEI...


- EMAGRECER 20 KILOS. (Engordei 15 depois da gravidez.)  Comecei a dieta hoje, ontem fui ao Mc Donald pra encerrar essa etapa de comilança na minha vida e já tô tomando a semente de Chia, que dizem que é uma beleza pra emagrecer... rsrsrrs 
- FAZER UMA TATOO. (NÃO)
- VOLTAR A IR À PRAIA. Como vou à praia gorda desse jeito???
- VOLTAR A IR AO CINEMA. Com que tempo???
- IR À IGREJA (Ou voltar às baladas?) Comecei a ir à igreja, mas arrumei um namorado e parei de novo. Balada não dá mesmo...
- FAZER UM LIVRO DO BEBÊ DE ANNA BEATRIZ.  (NÃO)
- REVELAR TODAS AS FOTOS QUE PRECISO.  (NÃO)
- COMPRAR UMA CADEIRA PRO MEU PC.  (NÃO) Nem pc tenho tenho de usar mais...
- ESTUDAR PARA ALGUMA COISA!  (NÃO)
- JUNTAR DINHEIRO. (Para o final do ano de 2012 e para o aniversário de Nanna.) O aniversário de Bia está saindo, mas tudo com a ajuda dos familiares e amigos...
- TRATAR ESTRIAS.  (NÃO)
- PINTAR O CABELO DE VERMELHÃO. Já tentei, mas não fica do jeito que quero...
- TRATAR VASOS NA PERNA. Varizes.  (NÃO) Tô sem plano de saúde...
- VER/tratar A DORMÊNCIA DA PERNA. (ELA SUMIU! Era da gravidez mesmo...)
- TRATAR OLHEIRAS. Com que dinheiro? ELA SÓ AUMENTA...
- FAZER ÓCULOS E LENTES. (NÃO) O meu tá pedindo socorro...

- FAZER NOVA IDENTIDADE. (A minha tá um Ó.) Ihhh, nem tão cedo... Vou ficar com esse cacareco mesmo...

- IR AO DENTISTA.  (NÃO) A falta de dinheiro entra aqui de novo.. 

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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.

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